terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Dom de Deus

"Alguém, um dia,
perguntou a Michelângelo
enquanto ele esculpia:

_ Senhor, por que razão
martelar, martelar
esta pedra indefesa?
Não seria mais justo
deixá-la em paz
no coração da natureza?

O escultor, entretanto,
respondeu simplesmente,
sem alterar a voz:
_Um anjo mora preso
neste bloco maciço.
E tenho o compromisso
de trazê-lo até nós.

E batendo e cortando,
aresta sobre aresta,
aparando e brunindo
o mármore que entesta,
vê, afinal, o instante
em que ele próprio exulta...

A obra-prima que jazia oculta
aparece, soberana:
é um anjo que sorri quase que em filigrana,
uma pedra, por fim que se transforma
com prodígios de forma,
em requintes de luz e de beleza humana...

Assim também, alma querida,
quando a dor te ameace ou te amarfanhe a vida,
não grites maldições,
nem fabriques labéus...
a prova é a força que te aperfeiçoa,
a dor nasce de Deus por dom profundo
que te arranca do mundo
para brilhar nos Céus."
Maria Dolores

Poema apresentado na reunião de professores e gestores, em 23 de fevereiro.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A escrita do aluno II


Entrevista com a Dona Terezinha

         Eu entrevistei uma senhora chamada Terezinha dos Santos. Ela tem 76 anos, trabalhava como cozinheira, costureira, passadeira. Ela nasceu em Minas Gerais, veio para São Paulo com 14 anos de idade em 1954. Naquela época só se usava vestido godê, tranças longas, sapatos fechados.

         Ela disse que as diversões eram: ir ao circo, ir em festas religiosas, brincar apenas de boneca. Tinha poucos amigos, mas não podiam sair.

         Ela fez o primeiro ano e aprendeu a ler e escrever. Estudava em uma escola rural, tipo fazenda, tinha uma boa relação com os professores e era uma excelente aluna. Sua relação com a família era maravilhosa. Ela tinha 12 irmãos.

         Ela me contou que naquele tempo a juventude era muito tranquila. Os jovens não podiam sair muito. “Agora a juventude não tem limite, eles não respeitam mais ninguém” _ disse-me dona Terezinha.

Mariana Pereira da Conceição.
Produção do 7º ano de 2011.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A escrita do aluno

 Enfim, um texto do aluno postado no blog. A turma aprovou, aí está.


Anos 60, uma juventude diferente
“Eu adorava ir a bailes”. Essa foi a resposta que dona Maria Aparecida Borlone, a qual hoje tem 74 anos, disse, quando lhe perguntei sobre sua vida.
“Minha vida era difícil, mas era divertida” _ disse-me ela quando falou o que gostava: ir a bailes. “Mas só podíamos usar saias e vestidos”. Seu relacionamento com seus pais, parentes e professores era bom. Gostava de andar na moda. No cabelo, um coque de mecha, no pé, pouco salto. Ela ia ao parque e passeava de bonde, que era sua diversão. Na sua opinião, em geral, a juventude de hoje para a da década de 60 é muito diferente.

Bruna Borlone de Melo
Produção do 7º ano de 2011.














domingo, 5 de fevereiro de 2012

FALANDO DO PROJETO “LIVRINHO DA TURMA”


Bem, pessoal, inicia-se o ano letivo de 2012, então devemos falar do lançamento do “Livrinho da turma” 2011. Por que o livrinho do ano passado? Não é um livrinho velho, não. É que o projeto é trabalhado assim: a turma exercita a produção de textos ao longo do ano e a professora de Língua Portuguesa vai selecionando o melhor de cada aluno. Assim, no final do ano temos um apanhado de textos, certo? Eles são finalizados (correção da digitação, impressão, finalização da capa, etc), no desfecho do ano letivo. AGORA, no início do ano, os alunos veem seu trabalho bonitinho no formato de livrinho. Bonitinho é corujice, mas... Ficou bom, sim. Eles gostam muito de ver o resultado. 

Olha aí as capas:



 
Trabalho do Ensino Fundamental II
Professora: Nádia



Parquinho

É com grande carinho que nós agradecemos a todos os amigos que colaboraram na concretização deste espaço.

MWM

PANDA

TEMPO